Palestrantes

PAULO ALBERTO DOS SANTOS VIEIRA

Professor adjunto (UNEMAT, 1998 - ...). Pós-doutor (UFRB, 2019). Doutor em Sociologia (UFSCar, 2012). Mestre em Desenvolvimento Econômico (UFU, 2003). Bacharel em Ciências Econômicas (UFRuralRJ, 1990). Vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Educação (UNEMAT, 2021-2022). Coordenador do Curso de Especialização em Políticas Públicas e Desenvolvimento Regional (UNEMAT/Sinop, 2021-2022) Coordenador da Rede mato-grossense de formação continuada para a educação das relações étnico-raciais (Rede MT Ubuntu, 2019-2022). Coordenador do Convênio Internacional UNEMAT/UNAL/Colômbia (2018-2023). Coordenador do GT 21 - Anped/CO (2018-2022). Coordenador Operacional do Dinter em Sociologia UFSCar/UNEMAT (2016-2020). Líder do GRAFITE - Grupo de Pesquisa sobre Ação Afirmativa e Temas da Educação Básica e Superior (2014- ...). Coordenador do LENTES - Laboratório de Estudos Críticos sobre Trajetórias, Acessos, Permanências e Êxitos no Ensino Superior (2021 - ...). Secretário Executivo (2008) e Presidente (2009) do Conselho Municipal de Educação/São Carlos/SP. Tem experiência e interesse de pesquisa em temas como: diáspora africana, estudos pós-coloniais/culturais, políticas de ação afirmativa, saúde mental da população negra, educação para as relações étnico-raciais.

AÇÃO AFIRMATIVA E COTAS PARA NEGROS NO BRASIL: um balanço do debate sociológico

O minicurso tem por objetivo analisar, sob o prisma sociológico, o cenário nacional das
políticas de ação afirmativa em Instituições de Ensino Superior após à sanção presidencial
da Lei 12.711/12. Considerando os avanços das políticas de ação afirmativa em outros
contextos da sociabilidade, mercado de trabalho e concursos públicos. Temos como
premissa que a mencionada Lei é o resultado de um longo e árduo percurso da sociedade
brasileira na busca de construção de políticas que combatam e superem o racismo.
Acredita-se que as análises sobre as políticas de ação afirmativa, sobretudo no período
entre 2012 e 2022. Ademais, o tema das políticas de ação afirmativa enraizou-se de tal
maneira nas políticas educacionais no Brasil bem como em outras políticas que
progressivamente passam a ser sensíveis aos recortes étnico-raciais que compreender sua
dinâmica pode auxiliar a problematizar as relações raciais em um país multiétnico e
multirracial como é o caso do Brasil.