GEOGRAFIAS DO LUGAR
A questão ambiental expressa pelas mudanças climáticas em conjunto com os passivos deixados pelas gerações anteriores, tem agravado significativamente a sustentabilidade de comunidades quilombolas no Maranhão. As consequências são danosas, afetando-os em seus processos produtivos locais, em sua maioria, pautados na economia familiar, em contraposição à economia de larga escala, como o agronegócio, que exclui o pequeno produtor, acumula renda nas mãos de pequenos grupos com poder político e econômico, e socializa as perdas e impactos negativos com incidência maior nesses grupos racializados. O presente tema aponta aspectos que caracterizam o racismo ambiental da comunidade quilombola Rio da Prata, situada no município de Peri-Mirim no Maranhão e analisa à luz dos Objetivos do Milênio que orientam políticas públicas e dos princípios da sustentabilidade, os impactos sofridos por essa comunidade quilombola, bem como os entraves ocorridos diante da regularização do seu território. A metodologia empregada é o método dialético marxista que considera a concepção ontológica de realidade social. Foram feitos levantamentos bibliográficos e análises documentais que possibilitaram relacionar o Racismo ambiental da comunidade quilombola de Rio da Prata e o cenário da justiça climática global.
MESA REDONDA 1 GEOGRAFIA DO LUGAR MESA REDONDA 1 - 22/09/2025 19:00 - 22:00